15 de mai. de 2011

Barra do Rocha não transporta mais alunos em pau de arara.





                                             Jonatas Ventura com populares comemorando a mais uma conquista.

O prefeito de Barra do Rocha, Jônatas Ventura, foi criticado pela impressa estadual devido ao fato de seu município estar conduzindo alunos em caminhões pau de arara. O prefeito Jônatas afirmou que já havia explicado o motivo pelo qual algumas rotas não contavam com o transporte de boa qualidade : a grande extensão do município na área rural e por constante danificação causada por chuvas e erosões, mesmo havendo periodicamente a manutenção por parte da prefeitura.
Barra do Rocha recebe mensalmente uma receita de Educação em média R$ 240.000,00 enquanto que um ônibus novo custa em média quase R$ 200.000,00, o que tornaria impossível tal aquisição para o município. Entretanto, Jônatas Ventura e equipe encaminharam junto ao Ministério da Educação solicitação de recursos para compra de dois ônibus escolares.
O prefeito declarou surpresa quando, ao retornar da Marcha dos Prefeitos (ocorrida em Brasília) recebeu a tão sonhada noticia: a chegada do novo ônibus escolar que irá suprir a demanda do alunado da rede municipal proveniente da zona rural.
“O que mais me entristeceu na crítica da imprensa sobre o transporte escolar é que na matéria denotava que Barra do Rocha era o único município da Bahia e do Brasil a se utilizar dessa prática enquanto que, na verdade, o transporte em pau de arara existe em quase que todo o país”, comentou Jônatas, que ainda acrescentou:
“Gostaria que a imprensa pudesse me ajudar, cobrando dos órgãos competentes uma reavaliação dos recursos tendo como exemplo o que eu recebo para dar manutenção mensalmente de um transporte de qualidade; com menos de R$ 7.000,00 para custeio de todas as linhas de transporte rural.
Na licitação através de pregão eletrônico o valor que a empresa ganhou para atender mensalmente é de R$ 27.000,00, ficando o município, que está entre os que menos arrecadam no país, de ter que dar a contrapartida para a União e Estado de R$ 21.000,00. Isso é a realidade de quase todos os municípios do país, em nível de proporção. E eu pergunto: É justo o mosquito carregar o elefante? Quem é que deve fazer uma reflexão?  Quem tem um poder financeiro maior – o município, o Estado ou União?”questionou.